sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dois remédios para as desculpas


HÁ DOIS remédios para esse perigo. Um deles é lembrar que Deus conhece todas as desculpas legítimas muito melhor do que nós. E se, de fato, existem “circunstâncias atenuantes”, não precisamos ter medo de que elas passem despercebidas diante dele. Deus deve conhecer desculpas que nem sequer imaginamos. Portanto, depois da morte, as almas humildes terão a grata surpresa de saber que, em certas circunstâncias, elas pecaram muito menos do que estavam pensando. Todo o processo de perdão real é por conta dele. O que temos de apresentar diante de Deus é aquele restinho indesculpável, que se chama pecado. Ficar discutindo sobre todas aquelas partes que poderiam (supomos) ser desculpadas é perda de tempo. Quando você vai ao médico, você mostra as partes que estão com problemas — digamos, por exemplo, um braço quebrado. Seria perda de tempo ficar explicando que as suas pernas, olhos e garganta estão bem. Você pode até estar errado em sua suposição, mas, se eles realmente estiverem em ordem, o médico o saberá.


O segundo remédio é acreditar real e verdadeiramente no perdão dos pecados. Grande parte da nossa preocupação em dar desculpas vem de não conseguirmos realmente acreditar no perdão, de acharmos que Deus poderá nos rejeitar se não ficar satisfeito e que podemos tirar algum tipo de vantagem da situação em nosso favor. Mas isso não seria perdão. O perdão real significa olhar com firmeza para o pecado (o montante de pecado que restou sem qualquer desculpa), depois que todas as concessões forem feitas, e encará-lo em todo o seu horror, sujeira, maldade e malícia, e, ainda sim, conseguir reconciliar-se totalmente com a pessoa que o praticou. É isso e somente isso que significa o perdão, e podemos obtê-lo de Deus sempre que lhe pedirmos.


— de The Weight of Glory [Peso de Glória]
Retirado de Um Ano com C. S. Lewis (Editora Ultimato, 2005)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O brilho do diamante


“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:7)

Para distinguir um diamante verdadeiro de um falso, um joalheiro fez a seguinte prova: “Uma imitação nunca é tão brilhante como a pedra autêntica. Se o seu olho não está suficientemente experimentado para perceber a diferença, basta colocar a pedra na água. O brilho do diamante falso se ofusca; o verdadeiro não perde nada de seu brilho.”


Deus nos criou para Ele, para que O honremos. Nós nos desviamos, porém Ele nos salvou. Cada crente nascido de novo recebeu a vida do Senhor Jesus para poder segui-Lo e imitá-Lo. Assim, pois, podemos fazer brilhar alguns reflexos de Sua formosura moral, alguns traços de Seu caráter: amor, justiça, paciência, confiança, obediência… Somente os que vivem essa nova vida pelo poder do Espírito Santo são de fato reconhecidos por Deus. Infelizmente, às vezes em nossa vida é acrescentado algo falso, imitações baratas do que é divino. Deus vê isso, como o joalheiro que identifica o diamante verdadeiro. Para nos provar, coloca a pedra na água, ou seja, permite circunstâncias difíceis.


Nas dificuldades temos de estar atentos para ver qual é o objetivo de Deus. Sua Palavra nos esclarecerá para que saibamos o que não vem dEle. Consideremos os obstáculos em nosso caminho sob outra perspectiva. Nosso Pai permite isso para nosso crescimento espiritual e para que o reflexo da vida do Senhor Jesus seja visto por todos em nós.


Notas:


Extraído do devocional BOA SEMENTE

domingo, 24 de julho de 2011

Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação


"Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais,
renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual já tínheis antes,
mas vos faltava oportunidade.


Digo isto, não por causa da pobreza,
porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.


Tanto sei estar humilhado como também ser honrado;
de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência,
tanto de fartura como de fome;
assim de abundância como de escassez;
tudo posso naquele que me fortalece". (Filipenses 4.10-13)

Ele estava preso.
Pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte.
Estava passando necessidades; talvez, até fome.
Ainda assim, declara estar CONTENTE!


Qual era o seu segredo?
Como viver contente em toda e qualquer situação?


Podemos descobrir, analisando suas declarações:


1. APRENDI...
A primeira lição que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso; é o resultado de um longo aprendizado.


Enquanto a maioria das pessoas aprendem a se tornarem "fechadas", desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o Apóstolo Paulo, com estas mesmas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente.


Ele considerava cada experiência, boa ou ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver.


Será que é isto que nos falta, uma "atitude de aluno", positiva, diante das dificuldades e dos sofrimentos?


2. A VIVER CONTENTE...
Dando uma olhadinha mais profunda no texto bíblico, descobrimos que a palavra traduzida como "contente" neste texto bíblico é a palavra grega autarkes ou autokratés, de onde vieram também as nossas palavras Autarquia e Autocrata.


Autarquia significa: Governo autônomo. Administração autônoma que procede sem interferência do poder central; autonomia.
Autocrata significa: Soberano absoluto e independente.


O que será que o Apóstolo Paulo queria dizer, ao usar esta palavra, que estava rindo à toa em meio às tempestades? Não! É claro que o sofrimento incomoda.


O que o Apóstolo Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando. É como se dissesse: Aprendi a manter o controle...


Esta é a segunda lição que podemos tirar deste texto bíblico.
E quanto a nós, já aprendemos isto?


3. EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO.
A terceira lição que podemos tirar deste texto é esta: É preciso aprender a manter a serenidade em toda e qualquer situação.


Na hora da humilhação ou da exaltação.
Na hora da fartura ou da fome.
Na hora da abundância ou da escassez.


A maioria de nós não sabe administrar nem uma situação nem outra.
Quando estamos "por baixo", xingamos, reclamamos, sofremos, enchemos o coração de ódio e mágoa. Quando estamos "por cima", esbanjamos e humilhamos quem está "por baixo".


Muitos não são honrados por Deus, porque não teriam o mínimo controle numa situação de fartura e abundância.


Isto aplica-se a nós?


3. TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
Provavelmente você já tenha ouvido este verso bíblico.


As aplicações mais comum são essas:
Tudo posso TER, FAZER, ADQUIRIR, CONQUISTAR, PROSPERAR naquele que me fortalece.


Bem, não é nada disto!
O que o Apóstolo disse foi: Tudo posso ADMINISTRAR naquele que me fortalece.


Ele APRENDEU, porque Cristo o fortalecia.
A VIVER CONTENTE, porque Cristo o fortalecia.
EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO, porque Cristo o fortalecia.


Em nenhum momento o Apóstolo pretendeu nos ensinar alguma nova filosofia de vida ou uma oração mágica que forçasse as janelas do céu a se abrirem sobre nós.
Ele tão-somente estava relatando que chegou à maturidade da fé, que lhe dava o controle da situação - fosse ela qual fosse - porque Jesus Cristo o fortalecia.


CONCLUSÃO:
O cristão, como qualquer outro ser humano, pode passar por diversas experiências na vida, da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância.
Mas, é possível aprender a manter a serenidade em qualquer situação.
No entanto, a plenitude deste aprendizado só é possível para aqueles que buscam força em Jesus Cristo. Somente aqueles que estão ligados em Cristo e dispostos a aprender poderão um dia repetir com honestidade as palavras do Apóstolo:


APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO!!


Paz!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo!!





BENDITOS

Abençoados os que possuem amigos 
os que os têm sem pedir. 
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. 
Amigo a gente sente! 

Benditos os que sofrem por amigos 
os que falam com o olhar. 
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende. 
Amigo a gente entende! 

Benditos os que guardam amigos 
os que entregam o ombro pra chorar. 
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar! 

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade. 
Porque amigo é a direção. 
Amigo é a base quando falta o chão! 

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros. 
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade. 
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

(Isabel Machado)


Feliz Dia do Amigo!


 *Gostaria com esse vídeo homenageá à todos vocês amigos queridos que sempre visitam e prestigiam o Viajando em meus Pensamentos. Os amigos de longe, os de perto, os mais íntimos e aqueles que só conheço virtualmente. Que não esqueçamos do nosso verdadeiro e melhor amigo que nos surpreendeu e nunca nos decepciona JESUS CRISTO!! Amo vocês!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ajuste Perfeito


Longo demais. Curto demais. Grande demais. Pequeno demais. Apertado demais. Folgado demais. Essas palavras descrevem a maioria das roupas que experimento. Encontrar o ajuste perfeito parece impossível.


Encontrar uma igreja “perfeitamente ajustada” apresenta problemas similares. Toda igreja tem algo que não está totalmente certo. Nossos dons não são reconhecidos, nem os talentos apreciados. Nosso senso de humor é mal interpretado e algumas de nossas atitudes, crenças, pessoas ou programas nos deixam desconfortáveis. Sentimo-nos desajustados. Lutamos para encontrar o nosso lugar.


Sabemos, porém, que Deus deseja que nos ajustemos uns com os outros. O apóstolo Paulo disse que estamos sendo “…edificados para habitação de Deus no Espírito” (Efésios 2:22).


Os cristãos na igreja atual, como o tabernáculo no tempo de Moisés (Êxodo 26) e o templo nos dias de Salomão (1 Reis 6:1-14), são a morada de Deus na terra. Deus quer que nos ajustemos — para não haver divisões na Sua igreja. Isso significa que nós, os tijolos, devemos ser “…inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10).


Em nenhuma igreja teremos um ajuste perfeito, mas todos nós podemos nos dedicar a ajustarmo-nos uns aos outros mais perfeitamente.


Em meio à diversidade, o amor de Cristo traz a unidade.


Paz!!

sábado, 16 de julho de 2011

A Esperança que não se desespera!


A esperança é o oxigênio que nos mantém vivos. Quem não tem esperança vegeta, não vive. Quem passa os anos de sua existência na masmorra do desespero, acorrentado pelo medo e subjugado pelas algemas da ansiedade, conhece apenas uma caricatura da vida. A vida verdadeira é timbrada pela esperança, uma esperança tão robusta que espera até mesmo contra esperança. Foi assim com Abraão, o pai da fé. Deus lhe prometeu um filho, em cuja descendência seriam abençoadas todas as famílias da terra. Abraão já estava com o corpo amortecido. Sua mulher, além de estéril, já estava velha demais para conceber. A promessa de Deus, porém, não havia se caducado. Contra todas as possibilidades humanas, contra todos os prognósticos da terra, contra todo o bom senso da razão humana, Abraão não duvidou por incredulidade, mas pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus e esperou mesmo contra a esperança, e o milagre aconteceu em sua vida. Isaque nasceu e com ele a esperança de uma descendência numerosa e bendita.


 A esperança que não se desespera tem algumas características:


1. Ela está fundamentada não em sentimentos humanos, mas na promessa divina. Abraão não dependia de seus sentimentos, mas confiava na promessa. Deus havia lhe prometido um filho e essa promessa não havia sido revogada. Abraão já estava velho e seu corpo já estava amortecido, mas esse velho patriarca não confiava no que estava em seu interior, mas naquele que é superior. Não vivemos pelo que sentimos, vivemos agarrados na promessa. Não devemos nos estribar em nossas emoções instáveis, mas na Palavra estável e inabalável daquele que não pode mentir. As promessas de Deus não podem falhar. Ele é fiel para cumprir sua Palavra. Devemos tirar os olhos de nós mesmos e colocá-los em Deus. Dele vem a nossa esperança. Ele é a nossa esperança. Nele podemos confiar.


2. Ela está fundamentada não em circunstâncias, mas naquele que governa as circunstâncias. A fé ri das impossibilidades, pois não é uma conjectura hipotética, mas uma certeza experimental. A fé não lida com possibilidades, mas com convicção. O objeto da fé não está no homem, mas em Deus. A fé não contempla as circunstâncias, mas olha para aquele que está no controle das circunstâncias. Abraão sabia que Deus poderia fortalecer seu corpo e ressuscitar a fertilidade no ventre de sua mulher. Sabia que o filho da promessa não seria fruto apenas de um nascimento natural, mas, sobretudo, de uma ação sobrenatural. A esperança que não se desespera não olha ao redor, olha para cima; não vê as circunstâncias, comtempla o próprio Deus que está no controle das circunstâncias.


3. Ela está fundamentada não nas ações humanas, mas nas intervenções divinas. Abraão e Sara fraquejaram por um tempo na espera do filho da promessa. O resultado dessa pressa foi o nascimento de Ismael. A ação humana sem a condução divina resulta em sofrimento na terra, mas não em derrota no céu. O plano do homem pode ser atabalhoado, mas o plano de Deus não pode ser frustrado. Deus esperou Abraão chegar a seu limite máximo antes de agir. Esperou que todas as possibilidades da terra cessassem antes de realizar seu plano. Então, a promessa se cumpriu, o milagre aconteceu e Isaque nasceu. O limite do homem não limita Deus. A impossibilidade do homem não ameaça Deus, pois os impossíveis do homem são possíveis para Deus. Quando o homem chega ao fim dos seus recursos, Deus ainda tem à sua disposição toda a suprema grandeza do seu poder. Deus faz assim para que coloquemos nele toda a nossa confiança, para que tenhamos nele toda a nossa alegria e para que dediquemos a ele toda a glória devida ao seu nome.

Hernandes Dias Lopes.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Simplicidade


Não sou nenhum São Francisco, e nem concordo com ele no tal voto de pobreza, mas entendi que uma vida simples é mais fácil de administrar do que uma vida complexa. Tenho procurado viver de modo simples, e quem anda comigo sabe disso.
A simplicidade me faz bem ao coração, pois me livra de problemas que eu mesmo arrumaria caso me envolvesse nos dramas de querer parecer maior que os outros. No dia-a-dia acabo deixando que os outros sejam grandes. Se é isso que querem, que sejam. Eu mesmo quero é ser simples. Simples e pequeno.
Sinceramente, ser simples me faz um bem tremendo. Aprendi que quem vive assim está sempre de bem com a vida, pois tudo acaba sendo um presente de Deus. Na verdade, a simplicidade é também o resultado de um coração grato ao Senhor. Quando sou simples nada quero senão viver debaixo do amor de Deus. Isso basta. Vivendo assim, percebo que esse estilo de vida faz com que qualquer presente seja maior do que o esperado, pois a simplicidade me faz ser alegre mesmo com coisas pequenas, e enche meu coração de contentamento.
Além de descomplicar a vida e me fazer feliz, a simplicidade ainda me faz um ve
ncedor. O simples vence o arrogante. É Deus quem diz isso, não eu. O arrogante o fere? Dá a outra face. Ele o obriga a andar uma milha? Caminha outra com ele. Ele lhe pede água e pão? Pois dê a ele água e pão pra matar a sede e a fome. Quando se age assim o arrogante é desarmado. Isso é ser simples. Diante desse tipo de postura ele acaba não sabendo o que fazer, pois o que ele quer é que você se transforme noutro agressor e o revide. O circo já foi armado e ele espera que você vá para o centro da arena. Basta reagir e ele o devora. Depois ainda recebe honras de ter eliminado mais um agressor da face da terra (no caso, você). Ao invés disso, enfrente a arrogância e a agressão com a simplicidade própria de um filho de Deus.
Sim, simplicidade. Com ela se vive confiante nas mãos de Deus, pois o Senhor guarda os simples.
Ser simples nada tem a haver com riqueza ou pobreza. Vez por outra tenho visto ricos cheios de humildade e pobres entupidos de soberba e vaidade. Também tenho esbarrado em gente que faz força pra parecer simples, mas carrega um coração repleto de vaidades.
Não se engane. Só eu sei o quanto meu coração reluta em ser simples. Mas decidi por esse estilo de vida, que é o resultado de um coração sendo construído pelo Senhor. Deus já declarou que Ele está do lado dos simples e eu quero ser encontrado no meio deles. Se alguem ainda tem dúvidas em viver dessa maneira, leia o Salmo 116. "O Senhor vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me salvou" (Salmo 116:6).
Samuel Costa

Outros textos de Samuel Costa você encontra clicando AQUI

terça-feira, 12 de julho de 2011

Você já viu muitos milagres?


Quer parecer-se com Jesus? Perdoe. Ninguém me feriu tanto quanto eu feri a Jesus. Ninguém me levou à dor da Cruz. Eu o levei... Como posso não perdoar, se Ele me perdoou? Negar o perdão a alguém é dizer que sou melhor que Jesus. Se o Santo de Deus perdoou, pode um pecador como eu negar o perdão a alguém?


Paz!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Lugar Mais Rico do Mundo


O lugar mais rico deste planeta não são os campos de petróleo do Kwait, do Iraque ou da Arábia Saudita. Tampouco, as minas de ouro e de diamantes da África do Sul, as minas de Urânio da União Soviética, nem as minas de prata da África. Embora isso seja surpreendente, os depósitos mais ricos de nosso planeta podem ser encontrados a alguns quarteirões da sua casa. Eles estão no cemitério local. Enterrados embaixo do solo.
Dentro das paredes daqueles túmulos sagrados estão sonhos que nunca se realizaram, canções que nunca foram escritas, pinturas que nunca encheram uma tela, idéias que nunca foram compartilhadas, visões que nunca se tornaram realidade, invenções que nunca foram criadas, planos que nunca passaram da “prancheta” mental e propósitos que nunca foram realizados. Nossos cemitérios estão cheios de um potencial que permaneceu inerte. Não enterre seu talento.


Desejo uma ótima e abençoada semana!!! Paz!!



quinta-feira, 7 de julho de 2011

No tempo Certo


"Para tudo há uma ocasião certa; Há um tempo certo pra cada próposito debaixo do céu." [Eclesiastes 3:1]

O ser humano moderno se acostumou a desrespeitar os ciclos naturais e a usar a inteligencia dada por Deus para recriar uma atmosfera artificial que promova um crescimento acelerado pra tudo.


Com isso muitos cristãos não aceitam mais viver os ciclos de plantação, germinação, fortalecimento e reprodução planejados pelo nosso criador em nossas vidas.


Querem crescer rápido, se expandir logo e conquistar tudo em pouco tempo. Na agricultura o uso de aditivos químicos para o desenvolvimento acelerado e a maturação dos frutos, verduras, legumes e cereais, tira a vitalidade desses alimentos, e consequentemente a função primordial deles em nosso organismo.


Há tempo de nascer e de morrer, de se esforçar e de descansar, de sofrer e de curtir, de falar e de se calar de orar e de testemunhar. Estes ciclos naturais se aplicam à todas as áreas da nossa vida: Fisica, espiritual, escolar, profissional, ministerial entre outras.


Que sejamos todos como a arvore plantada junto ao rio, que no devido tempo dá o seu fruto cheio de força e vitalidade. Se tivermos nossas raízes plantadas na fonte de águas vivas que é JESUS, tudo o que fizermos será bem sucedido.

"Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto." [Jeremias 17: 8]


PAZ!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O preço de um milagre



Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geléia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão. Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros. Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio. Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!
- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos! - explicou ele sem esperar uma resposta.
- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão - respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.
- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.
- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.
- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.
- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.
O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.
- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.
- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.
- Um dólar e onze centavos - respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.
- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze centavos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!
Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..
Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa. Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:
- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?
A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze centavos! - Mais a fé de uma criancinha.
Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos. Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola pra frente!
Lá vai ela. Jogue de volta para alguém que significa algo para você! Uma bola é um círculo, sem início, sem fim. Ela nos mantém unidos como nosso Círculo de Amigos. Mas o tesouro interior que você verá é o tesouro da amizade que você me concedeu.
Hoje eu passo a bola da amizade para você. Passe ela para alguém que seja um amigo seu.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Promessa de Livramento!


Nossa visão do mundo ainda é bem limitada, não temos a capacidade de perceber os objetivos de Deus permitindo-nos os momentos de dor e sofrimento. Mas Deus tem sempre objetivos nobres e uma proposta de felicidade a nos aguardar, após cada dificuldade superada. Se você hoje está a observar um quadro desolador, lembre-se que existem outras tantas janelas com paisagens repletas de promessas de melhores dias. Não se permita contemplar a janela da dor o sofrimento que hoje nos parece eterno, não resiste à força das horas que a tudo modifica. A luz sempre vence as trevas, basta que tenhamos disposição íntima e coragem de voltar-nos para ela. Agindo assim, o gosto amargo do sofrimento logo cede lugar ao sabor agradável de viver, e saber que Deus nos ampara em todos os momentos da nossa vida.


Paz!!

sábado, 2 de julho de 2011

Os Espinhos que nos tornam iguais


Eu vi coisas extraordinárias, as quais nem podia descrever. E para que eu não me orgulhasse, convivia com um espinho na carne. Orei a Deus pedindo que o retirasse, mas Ele me respondeu que sua graça me basta, que seu poder se aperfeiçoa em minha fraqueza, pois no que sou fraco é que sou forte.


Paulo, o Apóstolo.


Este é um dos testemunhos mais humanos do Paulo, o Grande Apóstolo. Ele diz que foi arrebatado e viu coisas que nenhum ser humano viu, difíceis de descrever, proibidas para se contar. É uma experiência que provavelmente faria qualquer um se sentir especial, destacado dos demais, maior que todos, não somente por causa de seu próprio coração, mas também por causa da projeção do olhar dos outros.


Por isso, Deus lhe permitiu conviver com uma situação de limitação, restrição, vulnerabilidade, impotência. Não sabemos exatamente o que era, mas sabemos que era algo que o impedia de se orgulhar por causa daquilo que lhe engrandecia. O espinho é nossa impotência afirmando que precisamos nos manter como simples seres humanos diante daquilo que tenta nos engrandecer na vida.


Um bom exemplo é do médico que acompanha seu próprio filho num leito de UTI, consciente de que mesmo tendo podido salvar tantas vidas, diante da de seu filho, nada pode fazer a não ser confiar em que outros lhe socorram.
É isso que um espinho diz, não importa o que nos destaca, somos todos iguais em nossas fragilidades.


© 2011 Alexandre Robles

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A FÉ E O AMOR NOS SALVAM DAS ILUSÕES MENTAIS


*Quando li esse texto no site do Caio Fábio não acreditei pensei comigo: Meu Deus!! Ele foi escrito pra mim, Como este texto tocou-me profundamente ao ponto de não conseguir conter minhas lágrimas, pra quem não sabe minha mãe é portadora de esquizofrenia, a doença veio manifestar-se quando ela tinha aproximadamente 42 anos de lá para cá travamos uma batalha pelo seu bem-estar foram várias internações, o grau dela é bem diferente do personagem de Russell Crowe no filme "Uma Mente brilhante" (que aliás sempre foi um dos meus filmes preferidos emociono-me muito quando o vejo) Graças à Deus ela não tem visões e nem fala sozinha,os sintomas dela são bem amenos mais nem por isso menos grave, só quem tem um familiar ou alguém próximo sabe o desafio que é vencer o estigma e o preconceito que essa doença provoca, mas dou Graças à Deus em Cristo Jesus que tem sido fiel, consolador e provedor de todas as coisas na vida da minha mãe. Esse texto é um verdadeiro balsamo e uma prova do amor de Deus pra quem convive com situação semelhante. Afinal concordo com o Caio fábio todos nós a temos só que em graus diferentes!! Segue este magnífico texto na íntegra! Paz!




No filme “Uma Mente Brilhante” (“A Beatiful Mind”) sobre a vida do Matemático Americano John Forbes Nash, Russell Crowe interpreta o papel de um homem acometido por esquizofrenia, e que apenas sobreviveu em condições mínimas de trabalho e produtividade em razão de ter confiado no amor de sua mulher Alcia Nash.


Entretanto, o que me leva a evocar a memória do filme (2001) é o fato simples e poderoso que ele apresenta: a mente precisa de aferidores externos a fim de encontrar sua saúde e equilíbrio.


John Nash, brilhante, superdotado, venturoso em tudo o que fazia, subitamente começou a entrar num mundo paralelo tão real quanto tudo o mais que ele chamasse de real, com a diferença de que somente ele via o que via, e, portanto, tratava-se de algo subjetivo e não real para o resto do mundo.


Sua salvação não da esquizofrenia, mas sim da “loucura”, só foi possível porque ele admitiu a esquizofrenia, entregando suas decisões sobre o que era ou não real entre as coisas que via, ao julgamento de sua esposa.


Assim, confiando no juízo e no discernimento da esposa, e, sobretudo no seu amor por ele, foi que Nesh conseguiu viver com a esquizofrenia sem enlouquecer.


De vez em quando ele tinha de perguntar à sua mulher se as pessoas que estavam diante dele eram reais ou apenas subjetivas em sua percepção, e, assim, conseguiu, mediante a fé no amor de sua mulher, encontrar o termo de aferimento de sua própria realidade.


Esquizofrênicos de um grau ou outro, todos nós somos. Pode-se até não ver coisas ou ouvir vozes, porém, o elemento de falsificação do real habita as mentes de todos nós.


Sim! Nossas mentes são desconfiadas e cheias de impressões falsificadas.


Pensamos coisas sobre os outros que não são reais e interpretamos a vida com critérios de uma subjetividade que raramente casa com os fatos reais da existência.


É assim que o tímido é visto como arrogante silencioso, o falante é percebido como metido, o quieto é olhado como fraco, o prestativo enxergado como interesseiro, o recluso como anti-social, o triste como infeliz, o belo como bom, o feio como mal e o simples como tolo.


De fato quem se entrega à sua própria “disposição mental”, diz Paulo, acaba enlouquecendo dentro do padrão social aceitável da loucura, mas nem por isto fica livre de ver, ouvir, pensar e interpretar de modo equivocado a vida e o próximo.


Para Paulo, entretanto, o aferimento da realidade deveria ser feito de modo existencial pela Palavra.


Isto porque sem a Rocha da Realidade que é a Palavra Revelada, todos nós de um modo ou outro vivemos em “viagens”.


O outro está louco e viajante em suas percepções sobre nós; e nos vê, ouve e julga por tais subjetividades; e, assim, provoca em nós uma outra falsificação: a do modo como o outro no vê; e a cuja percepção equivocada nós determinamos enfrentar, fazendo com que nossa própria mente caia imediatamente em outro terreno de subjetividade que afetará daí em diante a nossa própria percepção do outro e de nós mesmos, pondo-nos numa vereda de ilusão.


Quando Jesus mandou que não julgássemos Ele estava dizendo que o juízo equivocado (como quase sempre é em parte ou no todo) passa a ser o critério de nossa mente. Por isso é que com a medida com a qual medimos somos também medidos.


Todos os dias vejo como tais estados se tornam padrões inquestionáveis e fixos. E como a maioria não tem uma Alicia Nesh a fim de confiar e encontrar o termo da realidade, as pessoas vão engessando o padrão da interpretação enganada como realidade.


A salvação de John Nash esteve e está no fato de ele confiar no amor de sua mulher por ele, e, assim, conferir com ela o que era ou não real.


Ora, no que tange a Palavra como referenciadora do que seja ou não real conforme Deus para nós, seu poder de cura e equilíbrio para a mente vem da fé, assim como aconteceu com Nesh.


Sim! Se eu não me disponho a crer no amor de Deus por mim, e se não me ponho na estrada da fé que confia em Seu amor revelado em Cristo, conforme o Evangelho, e se não me entrego a tal realidade pela fé, fazendo aquietarem-se as minhas próprias impressões e juízos — sem dúvida eu e você ficamos loucos ou com a mente falsificada em suas apreensões da realidade.


Portanto, hoje, verifique quais são suas certezas sobre a vida e as pessoas, e veja se elas conferem com o que a Palavra diz.


É a fé na Palavra aquilo que pode me salvar de minhas próprias construções e miragens.


No entanto, ter gente de bom senso e de confiança, e que nos ame, sempre sendo consultados sobre nossas próprias impressões, é algo vital para a saúde de nossas mentes.


Fé e amor continuam a ser os únicos elementos capazes de preservar a integridade de nossas mentes num mundo de falsificações e de construções alucinadas.


Pense nisso!


Caio Fábio