domingo, 2 de janeiro de 2011

SAL!




No evangelho de Mateus, capítulo 5, versículo 13, Jesus faz uma afirmação direcionada aos seus discípulos dizendo: "vós sois o sal da terra...". Tal declaração está no contexto do Sermão do Monte, algo como um esboço doutrinário do que Jesus quer de cada um dos seus seguidores.


Somos sal.


Ao pensar sobre isso, sobre as implicações deste texto em nossa vida, chego a algumas conclusões:


1 - Jesus quer que você dê sede: uma das consequências do contato com sal é a sede. Qualquer comida salgada normalmente vem acompanhada de alguma bebida. Reparou nisso? É interessante porque, em João 4, Jesus afirma ser a água que mata a sede para sempre. Qualquer pessoa em contato com o sal da terra deve ser "atacada" pela sede, ou seja, deve ser gerado nela o desejo de Jesus, e aí Ele entra em cena e faz o resto. Nem é necessário dizer que, na maioria das vezes o contato com aqueles que deveriam ser sal produz o contrário, pois são sal tão ruim que nem prá dar sede presta. O desafio é que você salgue, dê sabor, gere sede. E não precisa nem forçar a barra, pois sal que é sal faz isso naturalmente.


2 - Sal bom é sal espalhado: quando você coloca uma colher de sal em qualquer comida o que você imediatamente faz depois é mexer e espalhar bem, pois quem já pegou num alimento uma alta concentração de sal junto sabe que é horrível! Aí Jesus diz "ide por todo o mundo..", ou seja, espalhem-se!  Por isso que igreja sem missão produz doença, pois é sal que fica dentro do saleiro achando que a função de Deus é levar todo esse sal junto pro céu dos sais! Sal junto só serve para pegar umidade e mofar. Você conhece algum cristão mofando? Alguma igreja mofando? Provavelmente são cristãos e igrejas que só entendem o cristianismo como exercício de estar junto, enclausurado. Espalhar-se, misturar-se ao restante dos alimentos impuros? Nem pensar!


Somos sal.


Devemos dar sede.


Espalhados.


Num mundo sem gosto.


Sem graça.


Sem sede.


Sem sal.


Sem Jesus.

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