"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens." (Fernando Pessoa)
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A Mulher Rabugenta
Mulheres, principalmente, são as que mais têm as características de serem rabugentas, briguentas, reclamadoras. Salomão, o homem considerado mais sábio dos seus tempos, fala na Bíblia Sagrada, no livro de Provérbios 21:9 que é melhor viver num canto sob o telhado do que repartir a casa com uma mulher briguenta, e no versículo 19 ele reafirma que é melhor viver no deserto do que com uma mulher briguenta e amargurada.” E ele teve 1.000 das melhores mulheres, segundo os registros da Bíblia Sagrada, então devemos assumir que ele sabia do que estava falando.
Contudo, o que é mesmo a mulher rabugenta, briguenta? Vejamos algumas de suas características:
O que a mulher rabugenta quer alcançar através dos resmungos e repetição de cobranças e reclamações? Seus objetivos. Umas querem conseguir isto através da repetição, outras através da indução, outras sob a máscara de preocupação com o bem estar do outro; outras usam de comparação do parceiro com outros, e outras reclamam antecipadamente sempre trazendo à tona eventos passados.
A tendência do homem é se colocar na defensiva, se fechar mais ainda em sua caverna ou ignorar as inúmeras reclamações diárias da mulher ao seu lado, fechando a possibilidade de diálogo entre o casal. Quando se sente solitária e isolada em suas reclamações, a rabugenta se irrita e torna-se ressentida e infeliz.
Um casamento com uma mulher que somente sabe cobrar do marido e sem a menor sabedoria e tato, torna-se estressado afastando cada vez o marido de sua casa. Ele não sente mais vontade de voltar para casa cedo e começa a sair com os amigos para jantar, trabalhar até mais tarde, esconde-se atrás do jornal, da internet, do cuidado com os filhos, até que os dois olhem um para o outro e vejam que se tornaram dois estranhos.
A censura constante faz com que o parceiro tenha uma baixa auto estima e se sinta completamente inadequado, retirando dele até mesmo a libido e o desejo sexual. Quem sente vontade de ter relações com sua mãe? Sim, pois somente as mães vivem disciplinando seus filhos e exigindo deles obrigações domésticas.
O grande problema é que as mulheres se casam tendo sido preparadas para ser mãe, dona de casa e assumem o marido como seus filhos. Na empresa o marido sabe administrar, instruir, resolver problemas, por que então somente em casa se sente tão inferior e inadequado? Soube se vestir até os 25 anos de idade, por que então após se casar não sabe mais que cor de camisa combina com a calça?
As mulheres precisam entender que se casaram com homens que já cuidavam de si e que ela agora vai cuidar de seus filhos, mandar nos seus filhos, instruir os seus filhos, não seus maridos. Eles não fazem parte da sua prole. Ele, juntamente com ela, administrará o lar, disciplinará as crianças, proverá para seu lar, e em consenso e comum acordo farão com que seu lar seja harmonioso e feliz.
Muitas vezes as mulheres reclamam demais por se sentirem insatisfeitas e sem realização dentro de casa. Não seria o caso de saber qual sua vocação profissional, ou o que a satisfaria para buscar uma melhor realização e ver seu marido não como um competidor e sim um aliado e companheiro?
Allan Pease afirma: “as deusas do sexo não reclamam das roupas largadas pela casa – elas deixam as próprias roupas espalhadas pelo chão.”
Quando a mulher está satisfeita profissional, emocional e sexualmente, ela não se incomoda por qualquer coisa dentro de casa, pois quer que seu marido se sinta à vontade em sua própria casa.
Contudo, para haver uma mudança na atitude, tanto o que é vítima da rabugice, como a que aflige a todos com suas brigas e reclamações, precisam assumir a responsabilidade pela mudança. Primeiramente o que recebe as reclamações precisaria atentar que a reclamação constante pode ser um pedido de socorro.
Pergunte-se:
Você está ouvindo a outra pessoa?
Você entende a frustração da outra pessoa?
Você exibe superioridade, fazendo-a sentir-se desvalorizada?
Você reconhece as realizações da outra pessoa?
Você se recusa a dividir o trabalho doméstico porque acha que quem traz o dinheiro merece ficar em casa sem fazer nada?
Você é preguiçoso e imprestável?
Existe alguma raiva profunda que alimenta a sua má-vontade de entender os problemas do outro?
Você quer ser feliz? Então sente com a outra pessoa e veja como seus problemas poderiam ser resolvidos, sem mostrar que a culpa da discórdia é totalmente dela. Assuma sua parte e veja quais passos está disposto a tomar para resolver este problema.
Se você é a rabugenta, pergunte-se:
Você já parou para pensar que talvez a pessoa não esteja em condições de fazer o que você está exigindo dela?
Você não estará agindo como mãe de seu marido, e uma mãe autoritária?
Você não estará repetindo muito o tempo todo suas exigências?
Se sua resposta a qualquer uma dessas perguntas é sim:
· sente-se com o seu marido e se comunique com ele usando o “Eu” em vez de “Você”.
· Tenha a coragem de dizer como você se sente, o que lhe está frustrando.
· Veja o melhor horário para pedir alguma coisa.
· Pare de se repetir.
· Diga quais suas necessidades e sentimentos e ouça atentamente a resposta de seu marido. Deixe-o terminar as frases antes de respondê-las.
· Procure saber a opinião dele. Talvez ele tenha uma idéia melhor do que a sua.
Reclamar pode se tornar um estilo de vida, um meio de se comunicar com as pessoas com quem deveria sentir alegria, calor e apoio.
Se você parar de ser exigente com você mesma, deixará de ser exigente com os outros, sabendo que somos imperfeitos, seres humanos ainda em construção. Dê espaço para os outros crescerem, e só se cresce tentando, arriscando, errando, consertando e tentando de novo. Pense nisso!
Por Silvia Geruza
A psicóloga Silvia Geruza é especialista (pós graduada) em Terapia Familiar e de Casal, mestra em Teologia, diretora administrativa e professora do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos nas áreas de Liderança e Família. É casada com Ricardo Gondim, e mãe de três filhos.
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Oi Renata, fiquei feliz em saber que estás sempre no blog. Deus abençoe sua vida e o ministério que vocês estão realizando ai.
ResponderExcluirTentei procurar o SEGUIR e não encontrei. Acho que já é tarde e meus olhos estão cansados. hehhe
Bjim no coracao minha irmã e Deus abençoe sua vida em abundancia. Deus é com você ai!
Pra. Thaís Itaborahy
htpp://palavradevidaaocoracao.blogspot.com
Oi renata..
ResponderExcluirChego aqui pelas maos da Chica. Confesso que nao sabia o que riria encontrar.Mas comecei o dia com uma boa leitura e uma boa musica.
s vezes reclamamos dos nossos parceiros o que nao lhe damos.
Gostei muito das dicas colocadas no seu texto.
Vou tentar ser menos rabugenta. Todos temos um pouco de rabugisse e muitas vezes
nao sabemos as conquencias.
Um beijo..
Parabens pelo blog!