sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Gentileza

Bom Dia!! Eu estava precisando ouvir isso ... e divulgar também!!!


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O CASAMENTO É DE BARRO



“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra,..”
Por Josué Gonçalves

O casamento é como uma vasilha de barro que contém dentro um tesouro de valor incalculável. Quando lidamos com algo frágil, porém precioso, todo cuidado é pouco. O casamento é de barro porque é formado por duas pessoas que vieram do “barro”. A Bíblia diz: ”E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o folego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.” (Gn 2.7 – grifo do autor) O apóstolo Paulo ao escrever aos coríntios usou a mesma linguagem figurada, dizendo: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” (2 Tm 2.20 – grifo do autor) Homem e mulher são “vasos de barro”, frágeis, limitados, quebráveis, finitos. O casamento do barro com barro, é igual ao barro. Como vaso de barro, o que é necessário para o seu casamento não quebrar?
1. Reconheça a fragilidade do casamento, ele é como uma vasilha de barro;
2. Reconheça o valor do conteúdo que essa “vasilha-casamento” transporta dentro dela. Vida, amor, alegria, felicidade, gozo, paz, completude... Tudo isso não tem preço.
3. Trate o seu casamento com muita honra;
4. Proteja o seu casamento dos ataques motivados pela inveja daqueles que não admitem o teu sucesso;
5. Lembre-se, um vaso de barro quando cai e quebra, mesmo depois de restaurado, colocado não é mais o mesmo;
6. Veja sempre o seu cônjuge como um “vaso de barro” que contém tesouros preciosos dentro de si;
7. Não permita que pessoas que não inspiram confiança estejam muito próximo do seu casamento, elas podem provocar a quebra do “vaso de barro – casamento”, e se isto acontecer, o prejuízo é irreparável.
Eu e a minha esposa estamos casados a vinte e seis anos, a cada dia eu vejo o quanto nós somos frágeis e precisamos um do outro para preservar o conteúdo que há dentro deste “vaso de barro”. Lembre-se, o valor do casamento não está na vasilha, mas sim no conteúdo que ele transporta. Que o Senhor seja glorificado sempre no seu casamento!
Um grande abraço!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Você chama isso de relacionamento?


Acabei de dar uma espiada na minha caixa postal de emails. Concentrei a atenção nos emails recebidos. A lista é imensa, classificadas em categorias do tipo:


. não lidos


. lidos e esquecidos


. lidos e com resposta pendente


. não sei porque ainda estão aqui


. não faço ideia do que se trata


. não sei quem é essa pessoa


. o que é que eu tenho a ver com isso


. meu Deus do céu, como deixei passar isso


dentre outras.


A maioria classificada na categoria:


. baixou, não posso ler ou responder agora, faço isso depois, esqueci porque baixaram mais, e agora não sei o que fazer com isso


Evidentemente me senti péssimo por deixar algumas pessoas sem resposta. Lamentei profundamente esse vácuo dos relacionamentos e comecei a pensar coisas do tipo:


. acho que isso já foi resolvido sem a minha ajuda


. cansou de esperar a minha resposta


. como será que as coisas se resolveram, se é que se resolveram


. será que ainda posso fazer alguma coisa


. o que é que as pessoas pensam de mim


. nossa, deve estar pensando que eu sou inacessível


O sentimento que me invadiu foi um misto de vergonha, culpa, e indignação. Na verdade um mistura de sentimentos que somados dá qualquer coisa muito ruím. Mas não me dei por vencido e me dediquei a fazer o que geralmente faço quando estou em apuros: pensar. Aprendi com Jesus: o antídoto contra a ansiedade é a reflexão – pare e pense, veja se o que você está sentindo é racional e justificável. Foi essa a recomendação que ele fez aos ansiosos: preste atenção nos passarinhos e nas flores, e veja se a sua ansiedade tem algum fundamento razoável, isto é, veja se faz sentido você se sentir desse jeito.


Foi então que me surgiram alguns insights, suficientes para que eu consiga ir para a cama um pouco mais leve, já que já passa das dez da noite e acabaram de chegar mais dezessete emails em minha caixa postal.


Considere comigo. Há apenas alguns anos, caso uma pessoa desconhecida ou de relacionamento distante desejasse falar com você, tal pessoa deveria (1) esperar até conhecer você pessoalmente e receber de você seu telefone de contato, momento quando você escolheria se iria informar o telefone particular ou de trabalho, ou (2) acessar você através de uma pessoa conhecida, um amigo comum por exemplo, ou então (3) fazer contato ligando no seu local de trabalho para encaminhar assuntos profissionais. Mas as redes sociais abriram um acesso de relações jamais imaginado e impossível de ser controlado.


O celular deixa você à distância de alguns toques no teclado e você recebe torpedos desnecessários com comentários bobos de gente que se julga íntima. O twitter (quem mandou ter twitter?) faz surgir em suas mentions comentários do tipo “chupa @edrenekivitz” logo em seguida ao primeiro gol do Corinthians num jogo em que os gambás tomaram de 3. Desconhecido o remetente, não respondi, até porque não gosto de bater em bêbado.


Mas o sério mesmo é o email. Os maiores culpados são os caras que desconhecem o significado daquele CCo na terceira linha do cabeçalho do email a ser enviado. Recebo um sem número de emails circulares com cópias abertas, e fico sabendo do email de um montão de gente com quem não tenho qualquer contato pessoal. Caso os emails coletivos fossem enviados com Cco, isto é, cópia oculta, minha privacidade e a dos meus pares seria protegida. Mas em tempos de www. privacidade é algo ultrapassado.


Outro dia mesmo eu estava almoçando na residência de uma família amiga e alguém me fotografou à mesa para postar no seu facebook ou twitter, sem a menor preocupação em saber se eu queria que minha vida privada fosse compartilhada com seus quatrocentos e vinte e sete “amigos”.


O email e o twitter substituiram o contato pessoal. Isso signfica que antigamente o número de pessoas com quem teríamos algum contato que demandaria resposta cabia na agenda diária. Algo semelhante ao que acontece com os médicos. Você deseja uma consulta com o Dr. Fulano De Tal? Marque uma consulta. Caso ele não possa atender você nessa semana, aguarde o próximo horário disponível, pois o Dr. Fulano De Tal só consegue atender oito pessoas por dia. Mas imagine que o e-mail do Dr. Fulano De Tal fosse público e que em média ele recebesse 40 mensagens de possíveis pacientes contendo relatos de situações pessoais com descrições de sintomas e histórico de exames e tratamentos aos quias já se submeteram. Imagine também que alguns desses constassem URGENTE no campo Assunto do cabeçalho do email. Certamente chegaria o dia quando o Dr. Fulano De Tal olharia sua caixa postal e se daria conta de centenas de mensagens pendentes não respondidas e algumas inclusive sequer lidas. E provavelmente seria invadido por um peso imenso, pensando no destino de cada um dos pacientes que fizeram contato virtual.


Foi o que aconteceu comigo hoje.


Ed René Kivitz

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Por mais difícil que seja, não desista...


Por mais difícil que seja, lembre-se que...
Há sempre um José cheio de integridade, ainda que a maioria não pense duas vezes antes de vender o irmão aos ismaelitas.
Há sempre um Daniel com vida de oração, mesmo em ambientes milimetricamente marcados pela estratégia dos invejosos.
Há sempre um Moisés que, ouvindo a Deus, prefere deixar as mordomias próprias de príncipe para viver num deserto escaldante - mas debaixo da direção do Senhor.
Há sempre um Davi cheio de bondade e coragem, para cada Saul que se levanta consumido de despeito e ódio.
Há sempre uma palavra de esperança: “Nem eu tampouco te condeno, vai e não peques mais”, pra cada multidão pronta para apedrejar.
Há sempre um lugar à sombra do Altíssimo (Salmo 91:1) para todo aquele que, servindo a Jesus, foi expulso de seu próprio espaço.
Por isso, não desista; vá em frente, continue servindo ao Senhor. Ele mesmo providenciará que José esteja ao seu lado. O Todo Poderoso levantará não um, mas vários amigos como Daniel, pra sustentar você em oração. Ele colocará ao seu lado um Davi, cuja vida será sempre marcada pelo equilíbrio entre a bondade e a coragem.
Sim, Ele faz isso.
Ainda hoje.
Por: Samuel Costa

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quando desobedecer é a única saída




Por Hermes C. Fernandes

Daniel viveu na Babilônia por muitos e muitos anos, talvez até o fim de sua vida. Sobreviveu a vários reinados. Assistiu à Babilônia ser tomada das mãos dos Caldeus, e entregue aos medos e persas. Independente de quem estivesse no poder, Daniel se mantinha fiel à sua consciência. Ele não estava comprometido com uma ideologia ou império, e sim com o Deus de seus pais. 

Durante o reinado de Dario, o rei medo, Daniel foi vítima de uma conspiração. 
 
“Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei devia baixar um decreto e fazer firme o interdito, que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões” (Dn.6:7).

A arapuca estava armada. Bastava flagrar Daniel orando ao seu Deus para que este fosse lançado na cova dos leões. Era uma questão de tempo. Mas não muito tempo. 

“Ora, quando Daniel soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas para o lado de Jerusalém, e, três vezes ao dia, se punha de joelhos, orava e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer” (v.10).

Pode parecer simples, porém, orar é muito mais do que uma prática religiosa. Orar é conspirar! Orar é sabotar! Orar é emperrar as engrenagens deste mundo. É denunciar as injustiças. É ser cúmplice de Deus na implantação do Seu Reino na Terra. É, portanto, uma atitude subversiva, revolucionária. 

Quem deixa de orar, acaba por conformar-se com o mundo. Perde a esperança. Torna-se cínico. 

Daniel não se dobrou ante aquele decreto injusto. Ele o desobedeceu conscientemente. 

Como podemos desobedecer a autoridades constituídas por Deus? Isso não contraria o ensino das Escrituras em Romanos 13?

“Toda pessoa esteja sujeita às autoridades superiores, pois não há autoridade que não venha de Deus. As autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus” (Rm.13:1-2a).

Mas não foi justamente isso que fizeram as parteiras hebréias que receberam ordem de Faraó para que matassem todos os recém-nascidos do sexo masculino? E se houvessem obedecido, o que teria sido de Moisés? 

Como resolver este conflito? Creio que a resposta pode ser encontrada no episódio em que as autoridades judaicas proíbem os apóstolos Pedro e João de proclamarem o Evangelho e ensinarem em nome de Jesus (At.4:18).
Observe a resposta que eles deram:

“Julgai vós se é justo, diante de Deus, obedecer antes a vós do que a Deus?”(At.4:19).

Devemos obedecer às autoridades civis, desde que suas ordens e leis não conflitem com a vontade de Deus revelada nas Escrituras. 

Um cristão verdadeiro não vai obedecer a seu chefe quando este lhe mandar mentir ou trapacear. Ainda que isto lhe custe a demissão. 

Igualmente, os filhos devem submeter-se aos pais, bem como as esposas aos seus maridos, mas jamais trair a sua consciência fazendo o que for contrário à Palavra de Deus. 

Temos o dever de rebelar-nos contra leis injustas, que favorecem a uns à custas de outros. Ainda que os beneficiados sejamos nós mesmos. 

Insurgir-se contra a injustiça pode nos custar caro. Dietrich Bonhoeffer, proeminente teólogo alemão, pagou com sua própria vida, por resistir à autoridade nazista em nome de sua fé. A justificativa de seu ato pode ser encontrada no livro "Resistência e Submissão", de sua autoria. 

Ao ser flagrado em oração, Daniel foi lançado na cova dos leões, conforme previa a lei. Porém, o Deus a quem devia total lealdade enviou Seu anjo para impedir que fosse devorado pelas feras. 

Não devemos temer às ameaças daqueles que se nos opõem. Mesmo que não recebamos um livramento semelhante ao de Daniel, terá valido a pena manter-nos fiéis à nossa consciência. 


sábado, 15 de outubro de 2011

Carta aos Desanimados



Durante a caminhada da vida há momentos em que as cores passam a alternar apenas entre tons opacos e sombrios. O que antes despertava paixão, agora parece um fardo. O que encantava o coração torna-se um peso. A alegria é substituída pela apatia, o ardor pela dúvida, a disposição pela desesperança.

Há diversas causas para o desânimo profundo, tanto as biológicas quanto as emocionais e espirituais. Há aqueles que perdem o sabor pela vida a partir das tragédias que se abatem sobre seus dias. A perda de um parente, o desemprego que chega, o casamento que se desfez ou o filho que parece não voltar. Outros perdem a alegria devido a gatilhos mais biológicos, de enfermidades físicas prolongadas ou crises de ansiedade, estresse, depressão e síndromes que teimam em permanecer. Há também os que se encontram desanimados pelo próprio distanciamento do Pai. A vida devocional e os assuntos do Alto já não fazem parte de sua rotina. Não há tempo para orar, ler a Palavra ou cultuar a Deus. O resultado, cedo ou tarde, é o sofrimento e o desânimo da alma.

Um dos cenários bíblicos mais angustiantes que aparenta total exaustão e profundo desânimo se passa com Davi. O desfecho foi surpreendente e o que aconteceu com ele pode acontecer conosco.

Davi é um exemplo de inscontância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante Filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi, porém magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus, entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição. Talvez a inconstância tenha sido uma das principais marcas da trajetória deste servo de Deus.

Entre montanhas e vales ele chegou a um dia, dentre tantos, que o tomou por completo e exaustivo desânimo. No retorno de uma cansativa batalha, ele encontrou Ziclague, a cidade que habitava, saqueada e destruída. Todas as mulheres e crianças haviam sido levadas cativas. A cidade era um monturo de cinzas. Seus homens e amigos leais, agora amargurados, falavam em apedrejá-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e esperança vendo suas forças faltarem. Não apenas forças físicas, mas as forças da alma. Talvez tenha sido um dos raros momentos em sua história que ele se enxerga sem ação.

Mas algo inesperado acontece com aquele homem caído. Diz a Palavra que “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”. Esta frase, encontrada no primeiro livro de Samuel, capítulo 30, verso 6, revela-nos uma das mais poderosas ações de Deus na vida de seus filhos: levantar-nos quando tudo parece perdido; abrir o caminho quando não sabemos para onde ir; dar-nos perseverança quando a vontade é parar.

O que mais me intriga é que este “reânimo” veio absolutamente do Senhor, pois não havia ali elementos de esperança. Seu coração fraquejou, seus amigos lhe faltaram, as forças físicas estavam consumidas. Porém, ali, ele “se reanimou no Senhor seu Deus”.

E, reanimado, se levantou. Davi perseguiu os amalequitas com alguns de seus homens, tomou de volta as mulheres e crianças e ainda o despojo que partilhou entre todos. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo Israel.

O reânimo é uma experiência íntima e profunda, que se passa de forma diferente na caminhada de cada um. Se os cenários de nossas vidas são distintos, bem como aquilo que nos abate, a fonte do nosso reânimo é a mesma: o Senhor nosso Deus.

Percebo que os conflitos relacionais e a crítica interpessoal são dois frequentes causadores de profundo abatimento de espírito. Perante estes, muitos gigantes da fé já foram nocauteados e perderam o fôlego. Se é este o seu caso talvez você se sinta, de alguma forma, como Davi naquele dia. Após voltar de uma batalha em que lutou lado a lado com seus homens, e juntos prevaleceram, agora estes falam em apredrejar-lhe. A crítica possui a capacidade de gerar ansiedade crônica na alma humana. Se não for tratada, ela passa a ser o seu último pensamento ao dormir e o primeiro ao acordar. Ela faz o seu coração disparar perante a simples lembrança do comentário que foi lançado contra você. Talvez um dos instrumentos de maior abatimento nas relações humanas seja, justamente, a crítica. Perante ela há uma escolha – infeliz – de alimentar o rancor no coração e jamais se esquecer. Isto o levará a uma trilha na qual você perderá a brandura e o amor. Você não será mais o mesmo. A outra escolha – feliz – é de entregar ao Senhor aquilo que você não pode resolver, responder ou apagar... e descansar. A reação do Alto será a mesma que visitou Moisés no deserto, Elias na caverna e Davi em Ziclague: Deus o reanimará.

É preciso lembrar que o Senhor nos criou com corações ensináveis. Assim, devemos sempre nos lembrar daquilo que nos traz esperança. A esperança cura a alma e prepara o espírito para o que Deus fará. Podemos a cada dia orar pedindo que nossa vida não se torne um poço de ressentimentos, que não fiquemos para sempre caídos, que o desânimo – seja físico, emocional ou espiritual – não nos derrote. Podemos rogar que aquilo que - de forma fantástica - aconteceu com Davi em Ziclague, aconteça também conosco: sermos reanimados pelo Senhor nosso Deus!
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Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual

Fonte: Ultimato

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

45 lições de vida - Regina Brett


Escrito por Regina Brett, jornalista, 90 anos de idade, em The Plain Dealer, Cleveland , Ohio

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.


24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.


36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O legado do gênio Steve Jobs



Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.


A primeira história é sobre ligar os pontos.


Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.


Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”


Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.


Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.


Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.


Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.


Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.


Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.


De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.


Minha segunda história é sobre amor e perda.


Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.


E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.


Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].


Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.


E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.


Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.


Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.


Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.


Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.


Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.


Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.


Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.


Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.


Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.


Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.


O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.


Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.


Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.


E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.


Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.


Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.


Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”


Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.


Obrigado.




Discurso de Steve Jobs na Universidade de Stanford (Via MacMagazine)

domingo, 2 de outubro de 2011

A Borboleta e o Casulo


Um homem, fazendo um passeio no parque, encontrou um casulo de uma borboleta. Como tinha curiosidade para ver como a borboleta se desenvolveria, levou o casulo para casa.


Um dia, o homem notou que um pequeno buraco apareceu no casulo. Ele sentou e ficou observando a pequena borboleta, que por hora fazia muita força, tentando sair do pequeno buraquinho. Então, depois de algum tempo, a pequena borboleta cessou sua luta para sair, demonstrando que aquele ponto era o máximo onde ela conseguiria ir. Vendo a dificuldade da pobre criatura, ele resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura e cortou fora parte do casulo que faltava para que todo o corpo da borboleta saísse, e a libertou.


A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu fácil do restante do casulo. O homem notou que o corpo da borboleta estava inchado e muito pequeno e suas asas trêmulas. Ele continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer momento as asas ficariam grandes, se expandiriam para suportar o peso do corpo e com tempo o mesmo desincharia. O que ele esperava não aconteceu. Ao invés disso, a borboleta ficou mutilada para o resto de sua existência e nunca vôou.


O que aquele homem, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o processo da agonia de sair do casulo, para a borboleta, era necessário. Passar por aquele buraquinho foi a maneira que Deus fez para que através dos movimentos, a borboleta exercitasse a passagem de fluidos pelo seu corpo ainda imaturo, ficando pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.


Algumas vezes este mesmo processo de agonia é o que exatamente nós estamos precisando em nossas vidas. Se Deus permitisse que nós passássemos nossa vida sem obstáculos, ficaríamos aleijados como a borboleta. Nós não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos voar! Nos momentos de lutas e aflições, glorifique a Deus, pois Ele está preparando você para ir mais alto, poder voar e vencer o mundo, assim como Jesus venceu.


"Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam". Tiago 1:12


Paz!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É primavera!




Estamos em setembro, a estação primavera. Vencemos o frio e árido inverno e já podemos ver as flores que desabrocham fazendo a natureza mais bela, mais colorida, mais perfumada.


As flores que encantam os nossos olhos, que vão à nossa frente como presente à pessoa amada, que ornamentam as nossas casas e igrejas, sim, essas flores, na sua essência, são vida, pois silenciosamente reproduzem uma infinidade de plantas e de árvores que reavivam a nossa flora e fauna. Oh, primavera! Primavera é vida.


Para nós, do hemisfério sul, a primavera começa no chamado equinócio de setembro que, neste ano, será no dia 23 às 09h04. É a hora em que o sol, como nós vemos da Terra, cruzará a linha do Equador e marcará um momento interessantíssimo: dia e noite serão do mesmo tamanho: 12 horas. Daí em diante, cada dia vai sendo maior e, consequentemente, cada noite menor.


As estações da natureza são obra do Senhor que as criou, sustenta e dirige o Universo. O mesmo que criou, incessantemente renova a Sua criação. Sim, os “equinócios” se repetem em nosso favor. Independentemente do “tamanho” da nossa noite haverá nova chance; em algum momento, noite e dia se igualam dando-nos a oportunidade de viver dias maiores que as noites. Como diz Cecília Meireles: “A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la... É certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece de si mesma”.


Deus, que é vida, não Se esquece de Si mesmo nem de nós, Sua imagem e semelhança. Durante qualquer inverno da vida podemos olhar para o céu, com fé e esperança, seguros de que uma primavera se aproxima e, assim como Paulo, o apóstolo, afirmar: “Não desanimamos! Ainda que o nosso exterior esteja se desgastando, o nosso interior está em plena renovação dia após dia. Pois as nossas aflições leves e passageiras estão produzindo para nós uma glória incomparável, de valor eterno. Sendo assim, fixamos os nossos olhos, não naquilo que se pode enxergar, mas nos elementos que não são vistos; pois os visíveis são temporais, ao passo que os que não se veem são eternos” (II Co 4.16-18).


Olhando para Jesus, o Sol da Justiça, é possível vermos o momento em que Ele “cruza a linha do Equador” e zera tudo. Por um período curtíssimo, noite e dia se tornam do mesmo tamanho divididos por uma tênue, mas perceptível linha que nos permite ver o céu cinzento e a infertilidade de uma estação e o maravilhoso brilho e vitalidade da outra. Esse é o momento de olharmos para frente e escolhermos a melhor estação.


Diferentemente da criação natural que está sob o domínio absoluto de Deus, o ser humano, inteligente, precisa voltar-se voluntariamente para Ele. É preciso olhar, ver, aproveitar a oportunidade que o Criador oferece e saltar da triste e árida noite para o dia pleno e iluminado. É preciso escolher entrar na verdadeira primavera da vida.
Pra terminar deixo com vocês essa canção poética do Beto Guedes "Sol de Primavera"  que consegue sintetizar e descrever tão lindamente o verdadeiro significado da primavera!!




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não Faça Tempestade em Copo D'água



Quem faz tempestade em um copo d'água costuma apresentar características peculiares: é perfeccionista, inflexível, é exigênte aos outros, não aceita erros, se prende a detalhes, é extremamente ansioso, sempre reage emocionalmente quando algo o desagrada, não sabe lidar com frustrações, e tumultua o ambiente em que vive, e pessoas que convivem .




Como Podemos Evitar dar Importância às Coisas Pequenas?


E a resposta não poderia ser outra: "Precisamos reagir como Jesus".


Distinguir o que é grande do que é pequeno –Se reconhecermos que elas, na realidade, não têm [nenhum] valor [significativo], deixarão de ser um fardo pesado para nós.


Confortar-nos com o fato de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito" (Rm. 8.28) – Nem tudo o que nos acontece é bom. Mas [se amamos a Deus], Deus usa tudo para o nosso bem. Essa verdade [se cremos, de fato, nela] pode nos reanimar.


Aprender a deixar prá lá – Será que... tem tanta importância assim? Será que é o fim do mundo...? Quando analisamos tudo por um ângulo diferente, vemos que é melhor largar pra lá. Essas coisas só nos atrasam o passo porque nos agarramos a elas.


Lembrar que todo mundo passa por coisas assim – Não somos os únicos! Não somos apenas nós que passamos por isso! Acontece com todo mundo o tempo todo. Se entendermos que todos passam por frustrações [que elas são comuns], nos sentiremos melhor [não daremos tanta importância a elas, ou à maioria delas].


Tomar a decisão de não deixar que coisinhas pequenas acabem com nossa alegria – [Se, ao invés de agirmos com irritabilidade, agirmos com amabilidade,(AMOR) seremos mais bem-aventurados e felizes. Quem sabe não nos tornaremos, ao invés de "iguais", em "agentes transformadores"?
A história é testemunha.


Peçamos a Deus forças para lidar com essas coisas insignificantes. Todas as vezes que o diabo tentou Jesus, em Mateus 4, ele respondeu com um versículo.
Se foi assim que Jesus enfrentou a tentação, quanto mais nós!






"O grande dever de todos os cristãos é excluir a ira. Ela se desqualifica para o dever...
um homem não pode lutar junto com Deus e ao mesmo tempo contender com seu próximo".


(Phillip Henry)




Fonte : Pastor Walmir Vigo

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Você tem amigos ou coniventes?


Basta verificar no dicionário a definição de conivente para você saber quem está rodeando você: “que ou quem, sabendo de algo negativo a ser praticado por outrem, não faz nada para impedi-lo, embora pudesse fazê-lo; complacente, condescendente, transigente, que ou quem é cúmplice; que ou quem se conluiou.” (Houaiss).


O amigo não o incentiva ao erro, antes o previne e tenta ajudar você a não errar. O amigo nunca o ajudará acobertar ou esconder o que é ilícito, antes o animará a confessar e o ajudará a dar a volta por cima. O amigo jamais mentiria para ajudar você a sair de uma “saia justa”, antes o auxiliaria a dizer toda a verdade. O amigo não faria “vistas grossas” como se não estivesse vendo você praticar o mal, antes tentaria de tudo para demover você de tal intento.


Muitas vezes achamos que somos amigos, mas na verdade, somos coniventes. Muitas vezes achamos que temos amigos, mas só temos coniventes ao nosso redor. O amigo é verdadeiro e franco, enquanto o conivente tende a ser bajulador. Enquanto o amigo padece ao ver-nos sofrer uma queda, o conivente facilita para que caiamos.


Procurar ser amigo e nunca conivente e atentar para ter amigos e jamais coniventes, é uma excelente forma de construirmos uma sociedade mais honesta e menos enferma.


Lembremos, sobretudo, do amigo que é mais chegado que um irmão (Prov.18.24).


Paz!!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Paciência também se aprende


Você se considera uma pessoa paciente?
Se não é, talvez queira ser.
Ser paciente não é ser resignado, suportando passivamente todas as cargas da vida. Antes, é ter a capacidade de ponderar os fatos, tomar decisões sem precipitação e aguardar confiantemente os resultados.
A impaciência é um jeito de ser, forjado por nossa biologia e pelo aprendizado. Se aprendemos a ser impacientes, podemos aprender também a paciência.
Matriculados na academia da paciência, o conteúdo da nossa primeira aula é concordar que ser paciente é bom e, logo, desejável.
Na segunda aula, precisamos descobrir que a raiz da impaciência é o nosso desejo por controlar, verbo que vem do esquecimento que Deus luta conosco e que, por fim, tem o controle de todas as coisas.
Como aprendemos isto?
Precisamos fazer o dever-de-casa.
O primeiro é ler regularmente a Bíblia, cujas histórias, orações e instruções nos moldam. A leitura da Bíblia nos transporta para um outro mundo, em que a voz de Deus é ouvida.
O segundo é orar regularmente. Ao orarmos, vamos contra a nossa natureza e admitimos a nossa fragilidade. A oração nos põe na trilha da ação, mas ação regada a esperança.


PAZ!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Facebook





Senhoras e senhores do século XXI:
Facebook! 
Não acreditem em tudo que vocês virem no Facebook.
Ele mostra tudo, menos o rosto verdadeiro das pessoas.
As pessoas não estão sempre sorrindo, se divertindo ou viajando para lugares legais.
Elas não estão sempre de bem com a vida. Não estão sempre bonitas e felizes como nas fotos. Elas não “curtem” tudo na vida real.
Elas também têm mau hálito, sonhos não realizados e desilusões na vida, como você!

Por isso, não se preocupe se você ainda não se sente realizado em alguma área da sua vida. Pessoas plenamente realizadas só existem no mundo virtual.
As pessoas mais felizes não são aquelas que possuem tudo, mas as que amam tudo que possuem. Valorize!

Cuidado com os sonhos frustrados: eles podem te colocar pra baixo, te deixar sem esperança.
Não desanime ao dar de cara com portas fechadas. Elas te enganam ao fazer pensar que não há mais saída para sua situação.
Não fique parado: portas foram feitas para serem abertas.
Tente! A porta pode estar apenas encostada, esperando uma atitude sua.
Se estiver trancada? Bata uma vez e espere. Nada? Bata duas vezes. Espere mais um pouco. Tenha paciência!
Se ninguém abrir, limpe suas mãos, erga a cabeça, não desista. Olhe ao seu redor: às vezes a porta está trancada, mas a janela está aberta... e é pela fresta da janela  que entram as mais suaves brisas com perfumes inesquecíveis que mudam pra sempre o ambiente. Persista!
A janela também está fechada? Tenha semancol. Quem aprendeu a amar a si mesmo sempre sabe a hora de parar, de se retirar, de cultivar novos sonhos. Cuide-se!
Nessas horas você descobre que portas fechadas são portas abertas para novos horizontes. 

Você já chegou aos 30 e o seu príncipe encantado não veio cavalgando num cavalo branco?
A mulher da sua vida continua bela e adormecida em sua imaginação?
A pessoa com quem você jurou que ia se casar arruinou tudo nas vésperas do casamento?
O filho tão sonhado que você planejou ter ainda não veio ao mundo e fez brotar lágrimas dos seus olhos?
O emprego que você conseguiu não era o que você esperava?
Parabéns, você não está sozinho! Não foi o primeiro, e nem será o último. Levante a cabeça!

Coragem! Não tenha medo dos confrontos que a vida te impõe.
Erga seus olhos e conte as estrelas do céu. Pois “até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas” (Chaplin).

Cresça! Não olhe para o tamanho da escada que você tem que subir. Suba um degrau de cada vez. Quando você se der conta, já vai estar lá no alto.
Nessa hora, não olhe para trás. Você pode acabar caindo e ter que subir tudo de novo.
Não fique revivendo o passado e se preocupando com o futuro. Mantenha-se no presente,
que é onde a vida acontece. Um passo de cada vez, um dia de cada vez. Calma!

Liberte-se! Aprender com os erros do passado é saudável e aconselhável. Mas o Ministério de Jesus adverte: viver aprisionado ao passado faz a alma adoecer no presente.
Viver preso ao passado não é viver; é existir. Quem vive no passado morreu para o presente. Para viver no hoje, é preciso libertar-se do passado e reconciliar-se com ele.

Chore! As lágrimas têm o incrível poder de lavar a alma.
Elas tiram o cisco que te impede de enxergar o brilho das novas oportunidades que nascem todo dia ao seu redor.
Mas atenção: saiba o momento certo de enxugá-las. Novas oportunidades podem passar despercebidas simplesmente porque sua visão estava embaçada.

Esqueça! Do amor não correspondido. Do namoro que não aconteceu. Ou do namoro que aconteceu, mas não continuou acontecendo. Do noivado que não deu em casamento. Do casamento que, por algum motivo, se desfez e é impossível ser refeito.
Se esqueça das palavras que, como flecha, te feriram. Das ofensas que fizeram sua alma sangrar. Conheça novas pessoas!

Livre-se de tudo que não seja saudável: pessoas que te magoaram, traumas sofridos, planos frustrados.
Se esqueça das decepções.  Elas te deixam com medo de tentar e tiram a esperança de vencer.
Não olhe para as vezes que você caiu. Olhe para as vezes que Deus te levantou mais forte, com mais fé, mais amadurecido. 
Mude o seu olhar! As cicatrizes não são para lembrar da dor que o passado te causou, mas para lembrar da ferida que Deus sarou.

Agradeça! “Traga à sua memória apenas aquilo que te traz esperança” (Lamentações 3.21).
Lembre-se das risadas sem fim. Dos amigos de verdade. Dos fins de tarde na presença de pessoas que você verdadeiramente ama. Não subestime o poder de um abraço, de um sorriso, de um conselho, de um beijo sincero, de um ombro amigo...pois tudo na vida passa, só o amor continua eternamente.

Viaje! Não desista de viver. Não desista de fazer grandes planos.
Não abandone os projetos megalomaníacos que você fez para o futuro.
Não desista de sonhar. Se preciso for, mude os seus sonhos.
A vida sem sonhos é como um céu sem estrelas: escuro e sombrio. 

Volte a sonhar! Viver sem sonhar é ser pássaro e não voar.

Cante! Você não virou uma cantora famosa, é verdade. Nem fez sucesso como a Madonna. Mas você ainda pode cantar debaixo do chuveiro. Desafinando ou não, você pode cantar!
Você não virou jogador de futebol. Mas você sonhou, e isso basta.

A empresa faliu, mas o empresário ainda pode se reerguer. Você perdeu alguém e se perdeu, mas ainda pode se achar. O barco afundou, mas você ainda pode nadar. O namoro não deu certo, mas você ainda pode ser feliz com outro alguém. “O primeiro amor passou. O segundo amor passou. Mas o coração continua” (Drummond).

Recomece! O passado mal resolvido é a âncora que impede o seu barco de seguir viagem no mar da vida. É a corrente que aprisiona suas mãos e te impede de escrever uma nova história.
Pare de reviver seu passado, pare de olhar pra trás.
Esqueça da noite escura que passou. Olhe para o sol trazendo o novo dia.
Cada novo respirar é Deus te dizendo: ainda há tempo para recomeçar!

Arrependa-se! Deus conhece o passado que te maltratou. Deus também conhece todos os seus erros, mas Ele não vive apegado ao que passou. Deus se esquece dos seus pecados confessados. Você é que insiste em relembrá-los e perde o presente que é viver por estar aprisionado no passado.

O tempo passou, é verdade. A vida te maltratou, te fez chorar. Mas Deus te diz: “esqueça o que se foi, não viva no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo” (Isaías 43.18).

Viva o novo! Coisas novas só acontecem no presente. Nunca no passado, nunca no futuro.

Aproveite! Você acordou com vida hoje? Então alegre-se! Isso siginifica que Deus te deu uma nova chance de fazer as coisas de forma diferente, uma nova oportunidade para sorrir, um novo dia para viver.

Não perca mais tempo! Aprume o corpo. Levante a cabeça. Chegou a hora de começar do zero, como se nada tivesse acontecido. Como se não houvesse mais marcas, lágrimas, decepções. Como se você nunca tivesse sentido dor ou frustração. Como se nunca tivesse sentido culpa. Como se não houvesse rugas em sua face.

Ame! Olhe ao seu redor, perceba os detalhes. Valorize a beleza da paisagem. Ouça o canto dos pássaros. Admire o pôr do sol. Passe mais tempo com as pessoas que você ama. Chore. Sorria. Dance. Tente. Lute. Recolha-se. Converse com seus pais enquanto ainda há tempo. Ajude seu irmão. Não deixe para fazer as pazes no dia seguinte, pois pode ser que ele não chegue. “Busque a Deus enquanto ainda se pode achá-lo” (Isaías 55.6)... Aproveite cada segundo como se fosse o último, porque ele pode realmente ser.

Viver preso ao passado é olhar para a cruz e ainda ver Jesus crucificado. Mas Jesus não está mais pregado lá. Ele ressuscitou. Ele venceu. Libertar-se do passado é olhar para o símbolo da morte e, nele, enxergar a novidade de vida que só Jesus traz. Jesus te salvou!

Acredite! No caminho, na verdade e na vida que é Jesus.
Mas no Facebook...não acredite!
Por Fernando Khoury
(uma releitura bíblica do texto "Filtro Solar")



Lido em Atelier das Idéias